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Reflexões e Dicas para o Natal






PARA REFLEXÃO:
Postura cristã diante do Natal

Nossa postura deve sempre ser a de um autêntico cristão: se há a tradição de reunião familiar,
troca de presentes, ceia festiva, decoração de árvores, luzes, enfeites, Papai Noel e tudo mais, não há problema, desde que o sentido primordial seja preservado: o aniversário de Jesus.
Além disso, é interessante observar esse momento comum de maior fraternid
ade
para um reflexão mais espiritualista, como que a fazer dessa festa um encontro ou reencontro mais aproximado com o Messias, e ainda, pensando também nos nossos irmãos, aproveitar para se engajar em campanhas de solidariedade e evangelização, já que a atmosfera vibratória em torno da Terra fica mais favorável nesse período.
Portanto, passemos o Natal dentro das circunstâncias que se apresentam, mas sempre colocando nosso Mestre como nossa companhia principal. Numa palavra, passemos o Natal com Jesus.




DICAS PARA UM NATAL E PASSAGEM DE ANO ILUMINADOS -1

FESTAS E CONFRATERNIZAÇÕES

O melhor presente que pode dar aos outros é estar presente. E estar presente não significa comparecer, quer dizer entregar-se. Abrace com vontade, encostando o coração no coração do outro; olhe nos olhos enquanto conversa; importe-se com as dores de sua tia, que só tem esse assunto. Mas faça isso, de verdade;

Conver
se sobre coisas positivas: abençoe; elogie; conte como se sente; a chave é falar sobre quem se é, não sobre o que se tem, ou o que se faz;

Não critique: nem antes, nem durante, nem depois do encontro;

Ilumine: sua presença presente e positiva pode servir de farol para os outros. Irradie sua Luz, não poupe brilho, nem se amedronte; “o ambiente está carregado…” Ah, é? Conte uma história engraçada, puxe uma canção, tire seu pai para dançar; felicidade é luz em forma de ação.





DICAS PARA UM NATAL E PASSAGEM DE ANO ILUMINADOS -2

PRESENTES

Pense nas pessoas e não nos presentes… 

O valor de algo é relativo ao seu ponto de vista. Assim, escolha presentes para a alma e o coração. Um CD que você mesmo gravou com as músicas preferidas de alguém; uma coisa qualquer que tenha feito com as suas mãos e tenha a sua energia; aqueles biscoitos deliciosos que só você sabe fazer; um
a foto que está em seu celular, de um momento feliz com os amigos, um mapa de ação…

Separe coisas suas e dê de presente. Por que esperar que sua filha cresça para ganhar o anel? Para que esperar que seu sobrinho se forme para receber sua coleção de carrinhos? Aquele vinho está guardado há tanto tempo, que vai acabar por azedar! Abra-o! Hoje, agora, entregue com alegria!

E que tal uma limpa na sua casa, retirando tudo o que não usa mais? Faça lindos embrulhos e dê a alguém que não conheça, se não tem alguém íntimo para oferecer. Já imaginou a cara do garçom que te serve todos os dias, ao receber um livro? Ou a senhora da copa, ganhando um perfume? Melhor ainda! Um pacote de camisetas usadas para um morador de rua! Espalhe felicidade.




DICAS PARA UM NATAL E PASSAGEM DE ANO ILUMINADOS -3


MENSAGENS

Nesta época, é comum cumprimentar as pessoas. Faça isso, espalhando Luz! 

Coloque na sua assinatura de emails, uma bênção ou mensagem carinhosa. 

Escreva mensagens em letra manuscrita. Há quanto tempo você não usa uma caneta? Grave um vídeo no seu celular com uma mensagem para os seus amigos! 

Faça desenhos ou selecione imagens especiais para distribuir. Uma boa ideia é tê-las perto de você e entregá-las a quem for encontrando. Uma caixinha de maravilhas dentro de sua bolsa ou mochila…

Escreva cartas para as “pessoas-problema” de sua vida, pedindo desculpas e se desculpando. Sua vida irá se transformar, depois dessa atitude.

Entregue-se e integre-se: afinal este final de ano, não é como qualquer outro, é o mais especial de sua vida. . .

O QUE FAZER ENQUANTO ESPERAMOS PELA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

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Contos...?




Meus amigos, vou contar hoje uma história pra vocês:

Talvez nem todos saibam, mas eu sou apaixonadérrima por Contos russos!

@ - Encontrei essa resenha da obra de Rubem Braga aqui, e a repasso a vocês, porque ela falou por mim:

"Em duas fontes principais, que explicam a sua força, se alimenta essa literatura - o povo e a terra. O sentido do social é o traço dominante. Melhorar as condições de vida e o destino do homem, apontar-lhe os caminhos da salvação, de dignidade civil e de libertação cultural. Em todos os autores está sempre presente o desejo de justiça e de fraternidade, o dom de simpatia humana, surgidos da própria vida miserável e do sofrimento surdo do povo. A literatura russa tem esse caráter universal que a aproxima das outras. Rica de seiva humana, ela transbordou os seus limites nacionais e se dirigiu ao mundo. A passagem do sonho para a realidade, do pensamento para a natureza, se opera de maneira tão imperceptível que mal se sente o esforço técnico vencido pelo escritor. Não é só a pintura dos costumes e uma estranha galeria de tipos que essa literatura nos traz; é também a sensação lírica da vida, a que se juntam o grotesco, o triste e o trágico, a fisionomia das coisas, o drama das criaturas. Como disse Rubem Braga, percorrer estas linhas matará nossa fome de beleza."

Informações bibliográficas



@ - Em minha Biblioteca pessoal, possuo duas obras eternas: 

1. PARA GOSTAR DE LER, VOL.11 - CONTOS UNIVERSAIS, autores: Edgar Allan Poe e Anton Tchekhov. É uma coleção infanto-juvenil antiga, que os jovens adoram! 

2. SETE CONTOS RUSSOS, com organização e tradução da fantástica  Tatiana Belinky  - mais especificamente direcionada para o público infantil e pré-adolescente. Os feiticeiros, príncipes, bruxas, madrastas más, pobres camponesas, monstros marinhos, magos e outros seres encantados são conhecidos de nossas crianças e jovens desde as fábulas de La Fontaine e Esopo e dos contos de Andersen, Grimm e Perrault agora têm a companhia dos estranhos bogatires, popes, boiardos, cossacos e tocadores de gusli. Fantastique!!фантастический!!!!!!


@ - Porém, como o objetivo primeiro do Crystal a que esse blog se propõe desde que foi criado são postagens de contos da Literatura (Fantástica, de Ficção ou outro das não menos interessantes classificações literárias) para adultos, hoje deixo como  belíssima sugestão para vocês a "Nova Antologia do Conto Russo"Organizada pelo professor de literatura Bruno Barretto Gomide, da USP (Editora 34) e reúne 40 obras escritas entre 1792 e 1998, alguns infelizmente desconhecidos no Brasil:



NOVA ANTOLOGIA DO CONTO RUSSO (1792-1998)

1. Pobre Liza (1792), Nikolai Karamzin

2. Viagem a Arzrum (1836), Aleksandr Púchkin

3. A carruagem (1836), Nikolai Gógol

4. A sílfide (1837), Vladímir Odóievski

5. Taman (1839), Mikhail Liérmontov

6. Polzunkov (1848), Fiódor Dostoiévski

7. Relíquia viva (1852), Ivan Turguêniev

8. Quatro dias (1877), Vsiévolod Gárchin

9. Viagem com um niilista (1882), Nikolai Leskov

10. Contos do major Gorbiliov, (Primeira noite) 
(1884), Mikhail Saltikov-Schedrin

11. O sonho de Makar (1885), Vladímir Korolienko

12. O inquérito (1894), Aleksandr Kuprin

13. Ariadne (1895), Anton Tchekhov

14. Luz e sombras (1896), Fiódor Sologub

15. O abismo (1902), Leonid Andrêiev

16. Depois do baile (1903), Lev Tolstói

17. Um dia humano (1910), Arkadi Aviértchenko

18. Vendetta (1911), Maksim Górki

19. Dia de Páscoa (1911), Velimir Khliébnikov

20. Tempo do cão (1911), Nadiéjda Téffi

21. Cartas de Tula (1918), Boris Pasternak

22. A caverna (1920), Ievguêni Zamiátin

23. O caça-ratos (1924), Aleksandr Grin

24. Insolação (1925), Ivan Búnin

25. A crise (1925), Mikhail Zóschenko

26. O vadio Eduard (1925), Valentin Katáiev

27. Liompa (1928), Iuri Oliécha

28. Makar, o duvidador (1929), de Andrei Platónov

29. Guy de Maupassant (1932), Isaac Bábel

30. Como o Robinson foi criado (1933), Ilf e Petrov

31. Primavera em Fialta (1936), Vladímir Nabókov

32. Conexão (1937), Daniil Kharms

33. Neve (1943), Konstantin Paustóvski

34. Às avessas (1952), Aleksei Riémizov

35. Xerez (1958), Varlam Chalámov

36. Dá-lhe, coração! (1973), Vassili Chukchin

37. Noite (1988), Tatiana Tolstaia

38. A dama dos cachorros (1990), Liudmila 
Petruchévskaia

39. Na rua e em casa (1995), Serguei Dovlátov

40. Um mês em Dachau (1998), Vladímir Sorókin 



 Boa, agradável e prazerosa leitura!!! Abraços.






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Fizeram a gente acreditar...




Fizeram a gente acreditar...
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém. (Texto atribuído a John Lennon)

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Questão de preferência. Simples assim.


Há os que gostam desse...


Sinceramente?...sou louca por esse!!!!!





E meus queridos e ricos amigos de tanto tempo já sabem por quê...
Um beijo colorido a todos, 
da artista nata, rs

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A janela do pensamento



Parte I
Chovia lá fora, ela, encostada à janela desenhava traços sem nexo naquele vidro pouco limpo, que recebia a sua respiração.
Enquanto isso, ele, escondido naquele canto tapado pela chaise-longue, observa-a sem se notar.

Naquele dia completava vinte e dois Invernos, estava sozinha, a serenidade encontrada era visível no rosado da sua face, os cabelos negros caídos sobre os ombros ainda cheiravam aos sais do banho de onde havia saído minutos atrás, enfiara aquela camisola masculina no seu corpo nu, como sempre fazia nestas alturas e como sempre acontecia era assaltada pelas recordações que esta lhe trazia.
Colocou a mão esquerda sobre o peito, e acariciou-o com gestos suaves e cadenciados.
Ele, pela primeira vez mexeu-se mudando para uma posição que lhe dava uma maior visibilidade.
Ela não reparou, continuava absorta nos seus pensamentos e os desenhos sem nexo continuavam a sair do seu indicador para o embaciado que se formara no interior da janela. Mexeu-se, mudando de posição e dando as costas ao seu observador.
Este, iniciou então um avanço lento e cuidado, sabendo que ela não o veria. Então, pela primeira vez ela reparou que o seu subconsciente forçara o indicador a escrever um nome. O seu rosto iluminou-se, e não resistindo leu-o quase gritando, RUDOLFO!
Ele, assustando-se com o grito inesperado, saltou para cima da livreira que ficava na parede fronteira à janela do quarto, reproduzindo durante o salto um enorme e aflito, MIAAAUUUU!!!!!!!
Ela, encostando-se repentinamente à janela, ainda com a mão esquerda sobre o peito, disse: Filho da puta do gato, um dia ainda acabas com o meu pobre coração.
Parte II
Mal refeita ainda, do susto que o seu lindo Persa lhe pregara, deu-se conta que apertava o peito de forma inusitada, o gesto tinha feito subir a camisola e agora evidenciava toda a nudez do seu corpo, tinha ficado encostada à janela tempo demais enquanto se recompunha, sentia o frio exterior através do vidro da janela trespassar-lhe as nádegas, quando se lembrou do médico que morava em frente. Num salto, refugiou-se atrás do reposteiro sentindo o sangue subir-lhe à face, e pensou se ele a teria visto, a vergonha da incerteza fez com que a sua cara ficasse ainda mais quente, devia estar completamente vermelha.
Sentindo-se afogueada, despiu num gesto brusco a camisola de lã, atirando-a para cima da cómoda vitoriana, sem se dar conta que tinha ficado completamente nua.

A curiosidade começava a apoderar-se dela e quando sentiu alguma coragem, num movimento rápido espreitou, tentando perceber se ele estaria lá.
Tinha sido rápida demais, assim não conseguiria ver nada, encheu-se novamente de coragem e então num gesto mais lento e medido voltou a espreitar, verificando com alívio que não estava ninguém.
Ainda bem, pensou! Saiu devagar detrás do reposteiro que lhe tapava a nudez e perscrutou as janelas do médico solteirão que vivia em frente, confirmando definitivamente que este não estava.
Ouviu então, o som de vidros a quebrarem-se que vinha da porta que dava para o jardim das estufas, e pensou que o seu irrequieto Persa teria feito mais alguma. Correu para lá, tentando perceber o que teria ele partido, na pressa, e esquecendo-se que estava descalça, escorregou indo embater na livreira que tapava toda a parede da sala francesa onde no verão recebia os seus amigos.
Recuperava os sentidos, quando sentiu que alguém a deitava com mil cuidados no sofá, sentiu inexplicavelmente medo de abrir os olhos e cerrou-os com força, ouvindo uma voz que enquanto a tapava com um agasalho quente lhe segredava: Já passou, agora está bem, só um pouco machucada no ombro direito, mas não é nada de importante.
Era a voz dele, do médico, que estaria ele a fazer ali, lembrando-se quase de imediato que estava nua e que tinha estado assim nos seus braços enquanto era transportada para o sofá.
Tentou controlar a respiração para que ele não percebesse que ela já tinha acordado, e pensou na situação em que estava. O que seria que ele iria fazer a seguir, e se a beijasse pensando-a inconsciente? Sentiu de novo o sangue subir-lhe á face e pensou que ele iria reparar, então, sentiu que ele lhe punha algo macio e quente em cima do rosto, que seria? De repente sentiu-se sufocar, e num último esforço ergueu-se, tendo ainda visto de relance o seu gato Persa que subia como um raio as escadas de caracol que levavam ao sótão.
Sentou-se finalmente e pensou - Ele há sonhos bem piores, até que o gajo não é nada de se deitar fora, pena o filha-da-puta do gato ter-me acordado logo nesta altura! Deixando então, escapar um longo suspiro, enquanto um sorriso lhe iluminava a cara ainda ensonada.
Parte III
Segurou-lhe o rosto com ambas as mãos aproximando os lábios dos dela, viu-a fechar os olhos num sinal de abandono à sua vontade enquanto entreabria os lábios para o receber. Beijou-lhe suavemente os olhos, demorando-se o suficiente para que ela percebesse o carinho que já lhe tinha, ouviu-lhe um suspiro de prazer e juntou os lábios aos dela, primeiro, num beijo suave quase amigo, seguido do desejo de lhe sentir a língua na sua, saboreou o momento e a frescura da sua boca quando as línguas se entrelaçaram no rodopiar da descoberta.
Finalmente, as suas mãos soltaram-lhe o rosto, e desceram pelos seus braços até à delicada cintura que abraçou, puxou-a num gesto suave mas firme e sentiu-lhe o peito esmagar-se no seu, enquanto lhe ouvia novo suspiro e sentia o seu corpo abraçá-lo numa entrega e querer convidativos.
Desabotoou-lhe a camisa com gestos lentos mas decididos. Acariciou-lhe os peitos em movimentos exploratórios sentindo-os oferecerem-se soltos e sem amarras. Lentamente, deitou-a no sofá da sala, e viu-a desenvencilhar-se rapidamente da saia.
Os seus beijos eram agora mais sôfregos e as mãos tinham derrubado as fronteiras que a timidez no início impunha, ele correspondeu e explorou com as suas cada milímetro de pele até se deter finalmente no sexo, primeiro, com suavidade, acariciou-o até o sentir húmido de prazer, depois, os movimentos tornaram-se tendencialmente circulares em volta do seu clítoris, até a ouvir num sussurro dizer: - Vem, quero ser tua agora.
Tinham sido as primeiras palavras desde que entraram em casa. Ele, colocando a mão no interior das suas pernas fez uma leve pressão para que ela as abrisse, ao que ela acedeu prontamente encontrando uma posição confortável para o receber. Olhou bem nos seus olhos no preciso momento em que o guiou na penetração.
Era quase manhã quando ela acordou, ele estava ali não era um sonho, ainda dormia e ela pensou em como tudo tinha acontecido, o encontro na Gulbenkian durante a exposição, o convite para um café, o descuido dele quando lhe agarrou a mão fingindo um desequilíbrio para não mais a largar, a boleia para casa já que eram vizinhos, o tempo saboroso que estiveram à conversa no carro antes de ele a convidar para uma bebida e depois aquela noite, mas que noite, uma noite de sonho, e que homem, melhor que todos os sonhos que tivesse tido até aí e que sempre eram interrompidos pelo seu gato- GATO!!! - Sim amor! - Não é contigo, esqueci-me de dar comida ao filho-da-puta do gato, deve estar uma fera, adeus e não te esqueças que moro ali em frente.
Enquanto fechava a porta ouviu-o ainda dizer: Eu sei, vi-te com essas bochechas esborrachadas na janela.

*fonte: A Rua dos Contos <http://www.prahoje.com.br/>


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Linda Huber - Graphite Pencil Artist


Linda Huber é uma mulher cheia de arte!!! É uma americana residente de Middlesburgh, Nova York, em seus cinquenta e nove anos de vida, e dona de um dom incrível: a arte de colocar um realismo fora do comum em seus desenhos apenas com lápis grafite. O detalhe do brilho, o jogo das luzes e sombras, a leveza e perfeição destacam o seu trabalho como um dos melhores já apresentados no estilo.
O lápis pode ser comparado a uma varinha de condão, capaz de dar vida aos rabiscos da artista, transformando os traços em algo vivo e real. Parecem fotografias preto e branco.
É minuciosa, detalhista, possuidora de uma técnica apurada que ganhou através de muitos anos de dedicação e especialização. Retratos são os seus favoritos.
Puro talento, essa bela artista.
Segundo ela própria diz: “El arte del dibujo con lápiz ha sido una parte importante de mi vida desde hace más de 30 años. Soy una artista autodidacta y que a través los años ha luchado por darle el mayor realismo a cada dibujo, utilizando únicamente lápices de grafito. Los detalles son la clave para aportar realismo, también es muy importante la paciencia, centrando la tarea sobre pequeñas áreas y trabajándola hasta lograr el máximo realismo, para luego sí pasar a otra área, en una técnica que yo misma desarrollé. El retrato es uno de mis favoritos debido a los rasgos que pueden ser plasmados en el papel, y porque la captura de una personalidad única e irrepetible es siempre un reto muy gratificante”.
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Ótimos momentos, com Linda!
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O Semeador de Estrelas

O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.



De dia assim...

De noite, assim...


E eu assim...
Beij\o/
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Tempo

"Eu fiz um acordo pacífico com o tempo; nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra." (Mário Lago)
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FELIZ PÁSCOA


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Animal Farm - A Revolução dos Bichos ou O Triunfo dos Porcos





Autor: George Orwell
Resumo do livro:
A história, desde a expulsão de Jones até a "transformação completa de Napoleão em "humano" durou aproximadamente 6 anos. Na Granja do Solar, situada perto da cidade de Willingdon (Inglaterra), viviam bichos, que como dono tinham o Sr. Jones. O Velho Major (porco) teve um sonho, sobre uma revolução em que os bichos seriam auto-suficientes, sendo todos iguais. Era o princípio do Animalismo. O Major morreu, mas mesmo assim os animais colocaram em prática a idéia do líder, fazendo a Revolução dos Bichos.
Depois da Revolução, a Granja passou a se chamar Granja dos Bichos, e quem a administrava era Bola-de-Neve (porco). Bola-de-Neve seguia os princípios do Animalismo, e mesmo sendo superior (em quesitos de inteligência e cultura) em relação aos outros animais, sempre se considerou igual a todos, não tendo privilégios devido à sua condição.
Bola-de-Neve tinha um assistente, Napoleão (porco), que na ânsia pelo poder, traiu o amigo, assumindo a administração da Granja. Napoleão mostrou-se competente e justo no começo, mas depois passou a desrespeitar os SETE MANDAMENTOS, os quais firmavam as idéias animalistas. Depois de aproximadamente 5 anos, Napoleão já ocupava a casa do Sr. Jones, bebia álcool, vestia as roupas do ex-dono, andava somente sobre duas pernas e convivia com seres humanos, enfim agia em benefício próprio, instalando um regime ditatorial, dominando e hostilizando os demais animais, considerados seres inferiores e sem direitos. Por essa época, já não era possível distinguir, quando reunidos à mesa, o porco tirano e os homens com quem se confraternizava. Napoleão conseguiu sair vitorioso graças à ajuda de Garganta, porco servil e obediente e que, através de bons argumentos, convencia os animais de que tudo o que acontecia era para o bem deles.
Os SETE MANDAMENTOS do Animalismo eram os seguintes: Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; Nenhum animal usará roupas; Nenhum animal dormirá em cama; Nenhum animal beberá álcool; Nenhum animal matará outro animal; Todos os animais são iguais. Napoleão, aos poucos, alterou todos os mandamentos. Foi Bola-de-Neve quem escreveu os SETE MANDAMENTOS.
A Revolução dos Bichos é um livro de extrema importância para entendermos o funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano, o "sonho do poder".
O Senhor Jones era o dono da Granja e, como tal, explorava o trabalho animal em benefício próprio, para acumular capital. Em troca dos serviços prestados, ele pagava com a alimentação, que nem sempre era boa e suficiente. Temos aí o retrato de uma sociedade capitalista: quem mais trabalha é quem menos ganha.
A Revolução que se deu por idéia do "Major", tinha por princípio básico a igualdade; sendo assim, o Animalismo corresponde ao Socialismo, regime em que não existe propriedade privada e em que todos são iguais, e todos trabalham para o bem comum.
A princípio, houve um socialismo democrático, em que todos participavam de assembléias, dando idéias e sugestões, liderados por Bola-de-Neve, bem aceito pelos animais em geral. Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e, para conseguir seus objetivos, tudo passa a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras.
Tempos depois instaurava-se na Granja uma verdadeira Ditadura, o regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões etc. Na sede pelo poder e pela riqueza, Napoleão entra em contato com os homens para com eles negociar, comprar, vender, enfim, acumular riquezas e tudo graças ao trabalho dos animais, verdadeiros empregados mal – remunerados, ajudando o "patrão" a ter regalias, bens materiais, capital.
A situação fica mais crítica do que quando Jones era o dono da Granja porque, mais do que nunca, os direitos humanos, ou seja, dos animais foram violados de forma cruel e tendo conseqüências gravíssimas como a morte de alguns, o desaparecimento de outros e muita tortura.
Com base nos fatos ocorridos podemos concluir que a história nos mostra os dois tipos de dominação existentes – a dominação pela sedução: Garganta persuadia os animais com seus argumentos convincentes e eles aceitavam pacificamente as mudanças efetuadas, e a dominação pela força bruta: quem se rebelasse contra as ordens era punido fisicamente, torturado por cães treinados e levados até à morte.
(1945, A Revolução dos Bichos: essa novela fazia uma dura crítica ao totalitarismo soviético)


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